A 25 de Abril de 1974 festejou-se a liberdade e o sonho com hinos nos lábios, com votos renovados de esperança. O País aberto à verdade e os braços estendidos aos Heróis, às promessas e à confiança. Foi dia de luta, de lágrimas, de adeus às armas, de acolhimento, de um sorriso para uma certeza. As prisões e as torturas queriam-se longe da lembrança. Agora reforçavam-se os desejos de uma Pátria nova Renascida, de uma Pátria nova Portuguesa!
Porém, o tempo passou e um cravo rubro, solitário, ficou na estrada tombado… As desilusões esmagaram-no e o Homem Novo ignorou-o, tomando-o por vinho entornado.
E hoje, é recordado com brindes e discursos de glória esse dia que ninguém esqueceu. Mas há novos pés, no silêncio, a pisarem aquele cravo de sangue exaltado e vitória que no auge da festa alguém perdeu.
No futuro, uma criança, brincando na areia da estrada, encontrará o cravo que à Revolução foi ceifado. Ao romper de uma aurora, com vigor, plantá-lo-á de novo, para que a fé não se apague. E crente nas razões do povo, na sua justiça e na sua dor, estará a plantar, sem o saber, a mais doce força da Saudade, o mais intenso poema de Amor."
Estou para ir, já tenho marcado ;)
ResponderEliminarNem me lembres deste 25 de Abril... pois não deu para aproveitar o feriado! Liberdade?! Só para alguns, como podes comprovar no meu último post! :(
ResponderEliminarMas hoje foi feriado!? não notei nada! hoje foi um dia muito ocupado! :\
ResponderEliminarbeijinhos e mts LoUcUrAs
Nem me apercebi que hoje foi feriado!...foi um sábado igual aos outros!
ResponderEliminarAinda bem que tiveste um dia diferente!
beijinho
"O Cravo
ResponderEliminarA 25 de Abril de 1974
festejou-se a liberdade e o sonho
com hinos nos lábios,
com votos renovados de esperança.
O País aberto à verdade
e os braços estendidos aos Heróis,
às promessas e à confiança.
Foi dia de luta, de lágrimas,
de adeus às armas, de acolhimento,
de um sorriso para uma certeza.
As prisões e as torturas
queriam-se longe da lembrança.
Agora reforçavam-se os desejos
de uma Pátria nova Renascida,
de uma Pátria nova Portuguesa!
Porém,
o tempo passou
e um cravo rubro, solitário,
ficou na estrada tombado…
As desilusões esmagaram-no
e o Homem Novo ignorou-o,
tomando-o por vinho entornado.
E hoje,
é recordado com brindes e discursos de glória
esse dia que ninguém esqueceu.
Mas há novos pés, no silêncio, a pisarem
aquele cravo de sangue exaltado e vitória
que no auge da festa alguém perdeu.
No futuro,
uma criança,
brincando na areia da estrada,
encontrará o cravo
que à Revolução foi ceifado.
Ao romper de uma aurora,
com vigor, plantá-lo-á de novo,
para que a fé não se apague.
E crente nas razões do povo,
na sua justiça e na sua dor,
estará a plantar, sem o saber,
a mais doce força da Saudade,
o mais intenso poema de Amor."
de Helena de Sousa Freitas
Encontrei este poema na net e quis partilhá-lo.
Darwin ia ficar baralhado com a "evolução" da democracia em Portugal.
ResponderEliminarBeijinho
ahahaha Estou a rir do comentário do Cão (somente).. por acaso não vi a exposição mas o meu filho já! tsssss :|
ResponderEliminarGracias pelo cravo e Bom Domingo!
Beijoooooo
Parece ser uma boa exposição, e se ficasse mais a sul de certeza que já tinha ido visitar. O tempo urge :)
ResponderEliminar:) e um viva ao Darwin!:P
ResponderEliminarBeijinhos
su!
Fui hoje e gostei :)
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